Anibal é um banco de histórias. Com muitos episódios de vida para contar, especialmente sobre o futebol e seu rei, o Pelé, seu amigo de longa data.
O cinema pela presença do convidado não poderia faltar, especialmente o filme “Pelé eterno”, que Anibal Massaini Neto produziu e dirigiu.
Claro que no papo futebolístico não faltou falar da Copa do Mundo de Futebol do Catar, que se está chegando. Esses e outros temas abordados pelo apresentador Eugenio Rossi nesse Podcast cine-esportivo.
Começou no cinema em 1961, trabalhando ao lado do pai, Osvaldo Massaini, na Cinedistri, produtora que distribuiu, entre outros, “O pagador de promessas” (1962), de Anselmo Duarte, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, e “Lampião, rei do cangaço” (1962), de Carlos Coimbra.
Aos 20 anos, foi gerente de produção de “O santo milagroso” (1966), de Carlos Coimbra. Em 1968, produziu o longa-metragem “Corisco”, o diabo loiro, também de Coimbra, e em 1969 formou-se em economia pela Universidade Mackenzie. Nos anos 70, produziu comédias recordistas de público como “Histórias que nossas babás não contavam” (1979) e “O bem-dotado – O homem de Itu” (1978).
Estreou na direção com “A superfêmea” (1973), estrelado por Vera Fischer. Destacou-se também como produtor executivo de filmes de grande porte, como “Independência ou morte” (1972), de Carlos Coimbra, e “O caçador de esmeraldas” (1979), de Oswaldo de Oliveira.
Em 1980, fundou sua própria produtora, a Cinearte, onde realizou obras marcantes dos anos 80, como “Mulher objeto” (1980), de Silvio de Abreu, coproduziu “Das tripas coração” (1982), de Ana Carolina, e “Filme demência” (1985), de Carlos Reichenbach. Ficou conhecido como produtor dos filmes mais marcantes de Walter Hugo Khouri, como “Amor, estranho amor” (1982).
Em 2003, produziu e dirigiu “Pelé eterno”, selecionado para a mostra Cinéma de la Plage, do Festival de Cannes.